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Católicos, segundo maior grupo religioso dos EUA, devem perder posição para os sem religião até 2050

A eleição do cardeal americano Leão 14 como papa marca um momento histórico para o catolicismo nos EUA, apesar das projeções de queda no número de fiéis. O novo líder pontifício poderá influenciar o futuro da religião em um cenário de crescente secularização e desafios demográficos.

Eleição histórica e cenário do catolicismo romano nos EUA

Em 8 de setembro, Leão 14 foi eleito o primeiro papa americano, um marco inédito para a Igreja Católica. Sua eleição ocorre em um contexto de queda no catolicismo nos EUA, que teve um decréscimo de 0,32% na última década.

Até 2015, o número de católicos americanos chegou a 72,8 milhões, mas a taxa de crescimento tem desacelerado. Em 2020, os católicos representavam apenas 20,5% da população dos EUA, uma queda desde os 24,1% em 1970.

A competição religiosa no país é dominada por protestantes, que embora em declínio, ainda superam os católicos. A ascensão de grupos sem religião ameaça ambos os grupos, com projeções de que esses não fiéis chegarão a 25% até 2050.

O catolicismo americano é atualmente o quarto maior em termos populacionais, com cerca de 85,3 milhões de fiéis. Apesar da queda, os EUA, México e Brasil somam quase 25% de todos os católicos do mundo, com as Américas representando mais de 40% do catolicismo global.

A eleição de Leão 14 traz uma nova perspectiva para o futuro do catolicismo nos EUA, mesmo em meio a desafios demográficos e religiosos.

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