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Cautela fiscal impede alta do Ibovespa com exterior e após queda do IGP-M

Cautela com o cenário fiscal brasileiro pesa sobre o Ibovespa, que apresenta leve queda nesta manhã. Expectativas sobre cortes de juros nos EUA podem não ter efeito imediato no mercado local devido a instabilidades políticas.

Ambiente internacional tranquilo nesta sexta-feira, 27, após acordos comerciais e deflação do IGP-M em junho, não impulsiona o Ibovespa. No pregão anterior, o índice fechou em alta de 0,99%, aos 137.113,89 pontos.

O foco permanece no PCE americano, que subiu 0,1% em maio, dificultando as expectativas de cortes de juros nos EUA. Matheus Spiess, da Empiricus Research, aponta que o quadro fiscal brasileiro gera incertezas após a derrubada do decreto que aumentou o IOF.

O cenário fiscal brasileiro pode levar a uma mudança na meta de resultado primário para 2026. Alvaro Bandeira, da Apimec Brasil, destaca a cisão entre Executivo e Legislativo como fator importante.

Embora indicadores como o IGP-M tenham mostrado queda de 1,67% em junho, reforçando a possibilidade de fim do ciclo de alta da Selic, o Banco Central não se comprometeu com essa mudança. Rafael Cardoso, do Banco Daycoval, acredita que os efeitos da taxa alta serão mais evidentes em breve.

No exterior, boas notícias nas negociações dos EUA com a China e a União Europeia elevam mercados. O petróleo Brent subiu 0,44% e o minério de ferro 1,99%. O Ibovespa, às 11h03, caía 0,18%, indo a 136.866,82 pontos.

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