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CBA (CBAV3): o que faz ação desabar mais de 17% após os resultados do 2º trimestre

CBA enfrenta desvalorização acentuada após resultados financeiros abaixo das expectativas, com EBITDA 56% inferior ao trimestre anterior. Analistas destacam riscos operacionais e pressões nos custos que podem impactar a performance futura da companhia.

Desvalorização das Ações da CBA

As ações da Companhia Brasileira de Alumínio – CBA (CBAV3) caíram 17,3% nesta quinta-feira (7), cotadas a R$ 3,73. A desvalorização segue a divulgação de resultados decepcionantes.

A CBA reportou um EBITDA ajustado de R$ 189 milhões no 2T25, 56% inferior ao trimestre anterior e 44% menor na comparação anual. Este valor ficou abaixo da expectativa de R$ 298 milhões.

A queda significativa nas receitas deve-se a paradas inesperadas para manutenção em tanques da refinaria de alumina, levando a empresa a adquirir alumina no mercado por preços elevados, em torno de US$ 450 por tonelada.

O Bradesco BBI observa que a produção de alumina ainda está em fase de maturação, o que deve pressionar a produtividade durante o segundo semestre, representando um risco para as estimativas de EBITDA. A CBA teve um EBITDA negativo no segmento de energia de R$ 18 milhões.

A empresa queimou R$ 227 milhões de caixa, aumentando a alavancagem para 2,3 vezes Dívida Líquida/Ebitda.

Despite the challenges, o BBI mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 10.

O Itaú BBA confirmou que a discrepância entre suas previsões e os resultados se deve a custos inesperados. O fluxo de caixa livre continua negativo, impulsionado por investimentos em manutenção e aumento das necessidades de capital de giro. O preço-alvo foi mantido em R$ 7.

A XP Investimentos também considerou os resultados fracos, com preços abaixo do esperado e desafios de produção. Embora preços do alumínio acima de US$ 2.550 por tonelada possam indicar desempenho melhor no 3T25, o fluxo de caixa livre deve permanecer subótimo.

Apesar da alavancagem, a XP vê positivamente as melhorias na dívida da CBA.

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