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CCJ rejeita recurso de Glauber e plenário da Câmara votará pedido de cassação contra deputado

CCJ rejeita recurso de Glauber Braga e processo de cassação segue para o plenário. Deputados da esquerda defendem o mandato do psolista, enquanto oposição critica a manutenção do cargo.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara rejeitou, por 44 votos a 22, o recurso do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) contra a cassação de seu mandato proposta pelo Conselho de Ética.

O processo agora seguirá para análise do plenário da Casa.

A reunião teve defesas enfáticas de parlamentares da esquerda e ataques da oposição. Braga foi acusado pelo partido Novo de agredir um militante do Movimento Brasil Livre (MBL).

O Conselho de Ética aprovou a cassação de Braga em abril, com 13 votos a 5. A CCJ rejeitou o recurso apresentado pelo deputado.

Aliados destacaram a recente perda de mandato de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) por faltas, indicando a grave situação do processo de Braga, que poderá enfrentar inelegibilidade de oito anos se a cassação for confirmada.

A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) criticou a situação e alertou para a crise que pode resultar desta decisão.

Em contraste, o deputado Kim Kataguiri (União-SP) defendeu a decisão do Conselho de Ética, afirmando que nenhum dos argumentos da defesa se sustenta e reforçando a importância de não permitir agressões.

Fausto Pinato (PP-SP) surpreendeu ao defender Braga, embora discordasse de sua ideologia. Ele sugeriu uma pena mais branda.

Braga afirmou que haverá um esforço para viajar pelo país em defesa de seu mandato e discutirá alternativas com seus colegas.

A expectativa é que o plenário analise a situação em 60 dias. O acordo feito com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), sugere que a votação pode ocorrer após o recesso parlamentar, mas aliados de Lira preveem sua cassação em julho.

Para que a cassação seja confirmada, são necessários 257 votos favoráveis.

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