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CDB com garantia do FGC: retorno acima do CDI desaparece em venda com desconto; veja contas

Alice enfrenta perdas inesperadas ao resgatar CDB de banco menor, devido a condições de mercado que alteram a rentabilidade prometida. A situação destaca a importância de entender os riscos e cláusulas de resgate nas aplicações financeiras.

Alice investiu em um CDB do Banco Master em julho de 2023 para a mãe, Mioko, de 87 anos. O investimento visava diversificar e aumentar a rentabilidade dos ativos.

Com liquidez diária e rendimento de 120% do CDI, o CDB parecia uma opção segura, pois estava coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Após necessitar de cuidados médicos para sua mãe, Alice começou a sacar os investimentos. No final de abril de 2024, ao tentar resgatar totalmente o CDB, encontrou um desconto de 10% sobre o valor no extrato, devido à valorização de outros títulos do Banco Master no mercado.

Os CDBs podem ter uma cláusula de resgate antecipado, obrigando a recompra pela instituição. Em dezembro de 2024, apenas 3% dos CDBs do Banco Master tinham essa cláusula.

O mercado secundário apresenta desafios para Alice, que precisa encontrar um comprador para seu título. A incerteza sobre o controle acionário do banco levanta preocupações sobre possíveis ajustes financeiros.

A diferença entre as taxas de compra e venda afeta o valor do investimento. Para novos investidores, um desconto no CDB pode resultar em rendimentos muito atrativos.

Os assessores de investimento acreditam que os valores dentro do limite do FGC são seguros, mas recomendam cautela para quem ultrapassa esse limite.

Em resumo, o CDB com garantia do FGC é uma opção popular, mas entender as condições do investimento é chave para evitar surpresas e prejuízos.

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