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CDBs do Master representam quase metade do FGC; entenda como funciona fundo que garante investimentos

Banco Master enfrenta riscos financeiros com captações elevadas em CDBs, que podem comprometer o Fundo Garantidor de Crédito. Especialistas pedem mudanças nas regras do FGC para garantir a segurança do sistema financeiro.

Financiamento do Banco Master é considerado arriscado devido à sua dependência de CDBs garantidos pelo FGC.

A falência do Master poderia consumir quase 50% do fundo, que possui R$ 107,8 bilhões disponíveis, enquanto seus depósitos a prazo somam R$ 45,6 bilhões.

Controladas do Master, como o Will Bank, elevam esse risco. O conglomerado poderia consumir 47,5% do FGC.

A maior parte dos recursos do Master é aplicada em ativos de baixa liquidez, dificultando pagamentos de CDBs.

Grandes bancos criticam essa estratégia e pedem mudanças no FGC para limitar riscos. Pequenas instituições dependem de captações similares.

Atualmente, 0,01% de todo valor captado vai para o FGC, podendo haver contribuições adicionais para bancos dependentes.

Mudanças na política do fundo requerem aprovação do CMN, o que pode demorar.

O BRB controlará 58% das ações do Master após anexar a operação, e o presidente do BRB garantiu que não usará a estratégia de CDBs de alto rendimento.

O FGC assegura até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, com ressarcimentos rápidos, mas limitações em caso de múltiplas falências. A carga tributária também incide sobre os montantes assegurados.

Exemplos de cálculos ilustram o impacto de rendimentos e impostos sobre o valor líquido a ser ressarcido. Exemplo 1 e 2 mostram como os impostos podem impactar o retorno final.

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