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Celebração dos 80 anos do Dia da Vitória é lembrete para Brasil não ficar alheio à instabilidade global

Oitenta anos após a vitória dos Aliados, o Brasil reflete sobre os ensinamentos da Segunda Guerra em meio a um cenário global instável. A memória dos sacrifícios brasileiros e a necessidade de preparação para novos conflitos são temas centrais nas comemorações deste ano.

Nesta quinta (8), celebram-se os 80 anos da vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, um evento que o Brasil integrou.

A celebração deste ano traz um tom diverso: a instabilidade global atual e a fragmentação de alianças estratégicas sugerem um possível novo conflito.

A Segunda Guerra começou em 1939, mas os sinais já estavam presentes nos anos 1930. O Brasil declarou guerra ao Eixo apenas em 1942, após ataques a navios mercantes.

O país enfrentou dificuldades imensas para enviar tropas, como a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que chegou à Europa em agosto de 1944 sem preparo adequado.

A Marinha e a Força Aérea também precisaram de modernização urgente para operar em guerra. A falta de preparo foi, em parte, resultado da relutância em reconhecer a gravidade do conflito que afetaria o Brasil.

Hoje, celebramos a bravura dos brasileiros que lutaram e questionamos o que o Brasil aprendeu com essa experiência militar e diplomática.

Com conflitos em 2025>, a possibilidade de uma nova guerra global não pode ser ignorada. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o Ocidente como conhecido, não existe mais.

Países como o Brasil não podem permanecer alheios a essa beligerância global. Será irresponsável não se preparar e ingênuo pensar que se pode ser amigo de todos.

Para oferecer alternativas e protagonismo, o Brasil deve agir com coerência, baseado em valores democráticos, princípios éticos, e no respeito à soberania e aos direitos humanos.

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