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Cena LGBT+ continua em frente em Pequim, apesar de reveses

Cenário LGBTQIA+ em Pequim enfrenta desafios com poucos espaços de acolhimento e ausência de eventos, mesmo após a descriminalização da homossexualidade. Embora o Rizz e o Destination se destaquem, a cena ainda é restrita, refletindo uma cultura que busca ser mais inclusiva, mas enfrenta barreiras sociais e políticas.

Estudante em fila no Rizz Dance Club, Pequim, comenta sobre espaços LGBTQIA+ na cidade.

Atualmente, existem apenas dois clubes: Rizz e Destination. O estudante prefere o Rizz, menor e mais exclusivo, com concentração de jovens.

O Destination completa 21 anos, oferecendo 10 ambientes e lotação total em noites especiais. Há duas semanas, a entrada custou cem yuan (R$ 77). O clube promoveu uma pesquisa de saúde sexual com a participação de voluntários.

Nos banheiros, um funcionário monitorava e não foram observadas atividades românticas ou uso de drogas. Na Destination, a música é predominantemente K-pop e pop anglo-americano, com ocasional pop chinês. O Rizz também tem um palco para dançarinos.

Shows de drag queens foram descontinuados no Destination, permanecendo apenas no Rizz. Eventos de raves e techno continuam sendo realizados em locais como Groundless Factory e Pillbox.

Próximo ao estádio dos Trabalhadores, existem outros clubes e bares, como o Anchor, que celebra uma década. A cena lésbica em Pequim é considerada mais contida.

Um bar voltado para mulheres, Second, também foi mencionado, destacando sua política de "Ladies only".

Apesar da descriminalização da homossexualidade em 1997, eventos como a ShanghaiPride desapareceram com a pandemia e não retornaram. A demanda por casamento entre pessoas do mesmo sexo foi ignorada após promessas do Congresso Nacional.

Adicionalmente, o Ministério da Educação orientou a promoção da "masculinidade", preocupando-se com a suposta feminização dos jovens.

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