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Cenário externo tem mudado de forma rápida, diz José Júlio Senna

Economistas debatem como a instabilidade do cenário internacional pode impactar as decisões do Banco Central sobre a taxa Selic. Durante o seminário, eles destacam a necessidade de considerar tanto os riscos externos quanto a dinâmica interna da economia brasileira.

Data: Sexta-feira, 23 de setembro

Especialistas debatem a influência do cenário externo nas decisões do Banco Central (BC) sobre a taxa Selic.

José Júlio Senna, economista da FGV, afirma que as decisões do BC devem considerar o cenário global, que está em rápida mudança. Ele destaca a necessidade de um aperto monetário que não prejudique a economia brasileira, ao mesmo tempo em que atua contra a inflação.

Ele questiona se a possível recessão na economia americana afetará globalmente a economia brasileira, o que poderia evitar a necessidade de elevar a Selic.

Contrapõe-se a ele Fernanda Guardado, economista-chefe do BNP Paribas, que acredita em desaceleração dos EUA, mas sem recessão, com impacto limitado na economia brasileira, enfatizando a dinâmica interna do mercado.

Tiago Berriel, do BTG Pactual, discute a necessidade de considerar sinais de inflação no presente e menciona a instabilidade do cenário externo, especialmente devido ao “tarifaço” dos EUA.

Berriel alerta que o atual quadro de guerra de tarifas pode afetar a cotação de commodities e o PIB brasileiro, influenciando a decisão do BC sobre juros.

Os especialistas se apresentam no XI Seminário Anual de Política Monetária, promovido pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV.

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