Cenário internacional afeta grandes companhias e também mercado de benefícios, diz CEO da Alelo
Alencar destaca os impactos internacionais nas grandes empresas brasileiras e as mudanças no mercado de benefícios. Ele defende o PAT como essencial para a alimentação do trabalhador, apesar das críticas e desafios impostos pela tecnologia.
Márcio Alencar, CEO da Alelo, discutiu o impacto do cenário internacional nas grandes empresas brasileiras e no mercado de trabalho durante o Summit Brazil-USA, em Nova York.
Alencar comentou que o foco dos debates na Brazil Week são as tarifas do governo americano.
No segmento de vouchers, onde a Alelo é líder com quase 30% de participação, ele destacou mudanças regulatórias e tecnológicas. Recentemente, o governo rejeitou a ideia de pagar o vale-refeição (VR) e o vale-alimentação (VA) via Pix.
Sobre isso, Alencar afirmou: "O PAT vai fazer 50 anos em 2026 e ajudou a melhorar a alimentação do trabalhador." Ele enfatizou que o PAT não é apenas um meio de pagamento, mas tem uma destinação específica.
As negociações sobre o modelo de interoperabilidade estão avançando, incluindo discussões sobre um teto para a MDR e a redução do tempo de liquidação dos lojistas de 30 para 2 dias.
Alencar alertou que impor limites de preços pode prejudicar pequenas empresas de benefícios e está em diálogo com o Ministério da Fazenda e do Trabalho em busca de um equilíbrio.
Ele também refutou a alegação de que o PAT é um vilão da inflação, ressaltando que um estudo da ABBT mostrou que os vouchers correspondem a apenas 10% das vendas nos supermercados. "O voucher não é o problema, isso é uma narrativa errada."