Centrão flerta com Tarcísio e pressiona Motta para deixar governo Lula ‘sangrar’ até 2026
Centrão articula estratégia para desgastar governo Lula até 2026, flertando com Tarcísio de Freitas. Movimentos no Congresso mostram insatisfação crescente e busca por alianças eleitorais entre partidos da oposição.
Articulação do Centrão contra o governo Lula
Partidos de centro-direita no governo Lula estão formando uma estratégia para deixar o governo “sangrando” até as eleições de 2026, buscando uma candidatura única para o Palácio do Planalto.
Os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antônio Rueda, lideram essa iniciativa, criando uma federação que resulta na maior bancada da Câmara, com 109 deputados e 14 senadores.
No mesmo dia em que Lula enfrentou uma derrota na Câmara quanto ao IOF, Ciro Nogueira se reuniu com os presidentes do Republicanos e do MDB para discutir estratégias de oposição.
O Centrão busca mostrar ao governo que um divórcio está em andamento, com pesadas críticas à queda da popularidade de Lula, que já não representa uma expectativa de poder.
O deputado Hugo Motta é visto como um aliado a ser preservado, enquanto o Centrão se movimenta para desgastar ainda mais o governo com a criação de uma CPMI do INSS.
A aliança entre Bolsonaro e Tarcísio de Freitas é considerada, mas Bolsonaro condiciona seu apoio a um eventual indulto e mantém a possibilidade de indicar candidatos ao Senado, almejando controlar o cenário político.
Ciro Nogueira destaca a importância de unir os partidos para um alinhamento eficaz nas eleições de 2026. Embora negociações estejam em curso, a candidatura de Tarcísio ainda não está definida.
O governo Lula está sob pressão, com a expectativa de que sua capacidade legislativa se esgote nos próximos meses, preparando o terreno para uma intensa luta política nas eleições que se aproximam.