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CEO da Casas Bahia diz que 2025 será um ano 'mais duro' e com maior risco de alta de desemprego

Casas Bahia prioriza rentabilidade em vez de crescimento, com foco em vendas físicas. A expectativa é de um mercado mais desafiador em 2025, aumentando a preocupação com a relação entre patrimônio e dívidas.

Casas Bahia prioriza rentabilidade em vez de crescimento. Em teleconferência, o comando da empresa informou que a receita caiu quase 6% em 2024, enquanto o lucro bruto aumentou 4%. A prioridade é a venda em loja física, que apresenta margens maiores que o e-commerce.

A ação da empresa abriu o dia em queda de 8,61%, com analistas questionando a relação entre patrimônio e dívidas.

O presidente, Renato Franklin, afirmou que "o mercado será mais duro em 2025". A empresa busca expandir operações regionais, mas o risco é a piora nos índices econômicos e aumento do desemprego. A venda de bens duráveis enfrenta dificuldades, com juros do crediário subindo de 8,5% para 9,4% ao mês.

Durante a Black Friday, a venda de linha branca subiu, mas depois recuou. Franklin acredita que a empresa está recuperando participação de mercado ao focar em lojas físicas.

Para 2025, a empresa projeta investimentos semelhantes a 2024, mas com possibilidade de incrementos em lojas específicas. O diretor financeiro, Élcio Ito, afirmou que a relação com fornecedores permanece estável, apesar de um aumento no prazo de pagamentos de 112 para 144 dias.

O executivo destacou que até a metade de 2024, o foco é reduzir custos e melhorar a eficiência. No segundo semestre, a empresa adotou estratégias seletivas em produtos, embora busque não gerar crescimento.

O aumento nos preços repassados pelos fornecedores foi de 6%, impactando a margem. Franklin enfatizou as dificuldades causadas pela inflação e a recomposição de estoques para atender à demanda de final de ano.

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