CEO do JPMorgan reitera risco de recessão global com impacto prolongado das tarifas
CEO do JPMorgan alerta sobre a possibilidade de recessão devido a tarifas, enquanto aponta que a volatilidade tem mantido o volume de negociações elevado. Dimon espera que a recente redução de tensões entre EUA e China resulte em um acordo duradouro.
Possibilidade de Recessão: O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, afirmou que a recessão continua sendo uma possibilidade. Durante a Conferência Anual de Mercados Globais em Paris, ele comentou: “Esperamos evitá-la, mas eu não a tiraria da mesa neste momento.”
Consequências das Tarifas: Dimon destacou que as políticas tarifárias do governo Trump estão afetando as economias globais e causando volatilidade nos mercados. Clientes têm retido investimentos devido a essas incertezas.
Acordos EUA-China: Recentemente, os EUA e a China concordaram em reduzir temporariamente tarifas enquanto buscam um acordo de longo prazo. Dimon acredita que o abrandamento das tensões entre os países é um passo positivo.
Impacto das Tarifas: O CEO mencionou que a volatilidade recente levou a um aumento no volume de negociações do banco, mas alertou que esse cenário pode mudar. Além disso, ele reconheceu um potencial declínio nos investimentos no EUA, explicando: “Nós irritamos muitas pessoas.”
Futuro dos Investimentos: Apesar das preocupações, Dimon não acredita que os EUA sejam um "destino ruim para investimentos". Ele ressaltou que, se investissem em um único país, ainda escolheriam os EUA.
Resultados do JPMorgan: No primeiro trimestre, o banco teve uma receita recorde em negociações, impulsionada por movimentos de mercado, e espera um aumento na receita total no segundo trimestre em comparação com o ano anterior.
Expectativas para a UE e Reino Unido: Dimon expressou otimismo sobre as negociações entre a União Europeia e o Reino Unido, acreditando que podem desenvolver um relacionamento forte após o Brexit.