CEOs seguram a língua para evitar atrair a ira de Trump
Executivos enfrentam dilemas ao abordar tarifas em funções corporativas, temendo represálias da administração. A comunicação se torna uma estratégia cautelosa em meio ao clima político instável e suas consequências financeiras.
Executivos enfrentam desafios ao falar sobre tarifas
Com a implementação de tarifas severas, especialmente sobre produtos chineses, empresas estão cautelosas ao comunicar impactos financeiros a investidores.
O presidente critica publicamente aqueles que falam sobre aumentos de preços, dificultando a comunicação transparente dos diretores executivos, que temem sua reação.
Exemplos de empresas afetadas incluem:
- Walmart, que anunciou aumento de preços devido às tarifas.
- Mattel, que enfrentou represálias por mencionar a necessidade de aumentar preços.
Especialistas alertam que a política econômica do governo influencia diretamente os negócios, levando as empresas a adaptarem sua linguagem para evitar confrontos.
Consultores recomendam usar termos neutros como “custo de origem”, em vez de "tarifa", para descrever os custos.
Executivos estão optando por evitar discussões candidas sobre o impacto das tarifas em chamadas com investidores para não atrair a atenção indesejada do presidente.
Os desafios incluem:
- A pressão de comunicar efeitos financeiros de forma delicada.
- A responsabilidade de falar abertamente sobre tarifas enquanto preservam a relação com o governo.
Em resumo, o clima de incerteza exige que as empresas naveguem cuidadosamente em suas comunicações, optar pelo silêncio pode ser uma forma de evitar retaliações.