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Ceron diz que IOF é essencial à recuperação fiscal

Secretário do Tesouro Nacional enfatiza a importância do aumento do IOF para a recuperação fiscal e expressa necessidade de previsibilidade no mercado. O governo tenta reverter a revogação da alíquota pelo Congresso, que gerou descontentamento entre parlamentares e empresários.

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, defendeu na 3ª feira (1º.jul.2025) o aumento das alíquotas do IOF como essencial para a recuperação fiscal do Brasil.

A declaração ocorreu em uma entrevista à Globo News, no mesmo dia em que o governo acionou o STF para reverter a revogação do decreto pelo Congresso Nacional.

Ceron reconheceu que as mudanças constantes no decreto geraram insegurança nos mercados financeiros. Ele destacou que o objetivo é pacificar a situação e seguir em frente.

Sobre o recurso no STF, Ceron afirmou que a matéria será debatida pelos ministros, sendo crítica para que o país avance.

O secretário enfatizou a necessidade de previsibilidade para os agentes econômicos e que um ambiente mais estável é crucial para a economia.

Ele também citou que a queda da inflação cria condições para flexibilização da política monetária, o que impacta o custo e a trajetória da dívida.

O governo de Lula propôs a alta do IOF para aumentar a arrecadação e evitar problemas orçamentários. Entretanto, houve forte reação do Congresso e do setor empresarial.

A Receita Federal estimou que a medida poderia trazer R$ 12 bilhões para o Ministério da Fazenda. Porém, no dia 25 de junho, a Câmara revogou o aumento com 383 votos a favor e 98 contra.

A votação representou uma significativa derrota para Lula e Haddad, além de um recado do presidente da Câmara, Hugo Motta, ao Planalto.

No Senado, a votação foi simbólica, com o presidente Davi Alcolumbre indicando que a decisão foi uma "derrota do governo construída a várias mãos".

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