Cessar-fogo entre Índia e Paquistão se mantém apesar de acusações mútuas de violação
Tensão persiste entre Índia e Paquistão com acusações de violações ao cessar-fogo na Caxemira. Enquanto moradores tentam retomar a normalidade, autoridades permanecem em alerta para garantir a segurança nas áreas afetadas.
Cessar-fogo entre Índia e Paquistão: O acordo entrou em seu segundo dia neste domingo (11), apesar das acusações mútuas de violações.
Recentes combates pela região da Caxemira resultaram na morte de mais de 60 pessoas e no deslocamento de milhares. A esperança de trégua surgiu com o acordo anunciado no sábado (10).
Contudo, a Índia afirmou que o cessar-fogo foi violado pelo Paquistão, após tiros de artilharia na Caxemira indiana. O Paquistão reverteu a acusação, relatando disparos na Caxemira paquistanesa.
Witnesses relataram que os combates e explosões cessaram ao amanhecer, com a energia elétrica sendo restaurada nas áreas de fronteira indiana. O Exército indiano declarou que os comandantes têm total autoridade para agir contra violações.
A Caxemira é um território contestado desde 1947, com uma insurgência ativa desde 1989 por grupos que buscam independência ou anexação ao Paquistão. A crise atual começou em 22 de abril, após um ataque terrorista que matou 26 pessoas, com a Índia responsabilizando o grupo Lashkar-e-Taiba.
Moradores da fronteira foram os mais afetados, muitos ainda não podendo retornar a suas casas. Comércios em Amritsar reabriram, mas as áreas de fronteira permanecem em alerta.
O presidente americano, Donald Trump, comentou sobre a trégua, oferecendo aumentar o comércio e buscar uma solução para a Caxemira. O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão apoia a iniciativa, mencionando a necessidade de direitos fundamentais para o povo da Caxemira.
O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, expressou gratidão a Trump por sua oferta de promover a paz duradoura na região.