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CGU recomenda que INSS pare de intermediar descontos de associações em aposentadorias

CGU orienta INSS a parar de intermediar descontos de mensalidades, destacando falhas operacionais e fraudes. Recomendações visam melhorar o fluxo de trabalho e a transparência nas transações financeiras dos segurados.

CGU recomenda fim da intermediação de descontos pelo INSS

A Controladoria-Geral da União (CGU) sugeriu que o INSS pare de intermediar descontos de mensalidades de associações e sindicatos nas aposentadorias e pensões.

A recomendação foi divulgada em um relatório nesta terça-feira (6) e inclui a elaboração de uma proposta para o Ministério da Previdência Social.

Segundo a CGU, o INSS não tem a obrigação de intermediar esses descontos, que impactam o trabalho dos servidores e as filas de atendimento.

O relatório destaca que existem alternativas de pagamento para os segurados. A lei 8.213, de 1991, já prevê a possibilidade de descontos, mas isso não implica obrigação do INSS em realizá-los.

Em 2022, foram publicadas instruções normativas sobre os descontos, que poderiam ser revogadas pelo INSS.

O relatório da CGU, fruto de auditoria em 29 entidades com acordos com o INSS, identificou fragilidade nos controles e um alto número de cancelamentos de descontos.

O escândalo das fraudes levou ao afastamento de servidores e à saída do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi.

A operação Sem Desconto, da Polícia Federal, investiga desvios de dinheiro e irregularidades nos descontos.

O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, afirmou que valores descontados indevidamente serão devolvidos automaticamente no pagamento do benefício mensal.

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