Chanceler vê conluio contra o Brasil e rejeita soberania como moeda
Mauro Vieira denuncia conluio entre brasileiros e estrangeiros contra a democracia. O chanceler reafirma a defesa da soberania nacional e a importância da diplomacia na proteção dos interesses do Brasil.
Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, condenou, na 2ª feira (4.ago.2025), conluio entre brasileiros e forças estrangeiras que ameaçam a democracia e a soberania do Brasil.
A declaração ocorreu durante os 80 anos do Instituto Rio Branco, no Itamaraty, e foi interpretada como referência à articulação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) e do jornalista Paulo Figueiredo para que os Estados Unidos sancionassem ministros do STF.
Mauro classificou essa articulação como “ultrajante” e declarou que os envolvidos são “amantes confessos da intervenção estrangeira”. Ele garantiu que tais tentativas não conseguirão subverter a ordem democrática brasileira.
O ministro destacou que a soberania nacional não é moeda de troca: “A Constituição Cidadã não está, nem jamais estará, à venda”.
Mauro Vieira expressou orgulho por liderar o Itamaraty na defesa da democracia brasileira e ressaltou que a justiça brasileira não se curvará a pressões externas.
Em sua fala, ele enfatizou a importância da diplomacia na preservação dos interesses nacionais, defendendo que a política externa deve ser pautada por princípios constitucionais.
O chanceler elogiou o corpo diplomático e a relevância do Instituto Rio Branco na formação de profissionais comprometidos com a defesa da legalidade democrática.
Vale lembrar que o governo do ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano) impôs uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, excluindo 694 itens da medida, como suco de laranja e aviões.