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Chefe da diplomacia da UE denuncia evidências 'esmagadoras' de crimes de guerra na Ucrânia

Kaja Kallas destaca que há provas contundentes de crimes de guerra cometidos por tropas russas em Bucha. Enquanto isso, a guerra na Ucrânia persiste com novos avanços russos e ataques que afetam a infraestrutura local.

Kaja Kallas, chanceler da UE, declara no Parlamento Europeu que há "evidências esmagadoras" de crimes de guerra em Bucha, na Ucrânia. A região foi ocupada por tropas russas em 2022, onde corpos de civis foram encontrados após a retirada dos soldados.

A denúncia surge em um momento de estagnação nas negociações de paz mediadas pelos EUA, enquanto a guerra avança com novos ganhos territoriais russos e ataques que deixam mais de 40 mil pessoas sem eletricidade.

Kallas destaca que as evidências incluem fotos e registros com celulares, além de instruções decodificadas de comandos militares russos. A Ucrânia já abriu quase 128 mil apurações por crimes de guerra, e o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra Vladimir Putin.

A UE apoia a criação de um tribunal especial para julgar a Rússia, enquanto discute uma abordagem independente após o retorno de Donald Trump à Casa Branca. Trump expressou irritação com Putin e Zelensky pela falta de progresso nas negociações de paz.

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, critica Putin por evitar negociações, e o chanceler ucraniano, Andrii Sybiga, defende um acordo de minerais com os EUA. Até o momento, não há diálogo programado entre Trump e Putin.

Na frente de guerra, ataques russos danificam a infraestrutura energética ucraniana, deixando 45 mil moradores sem eletricidade em Kherson. A Rússia continua a reivindicar novos avanços em território ucraniano, apesar das acusações de Kiev sobre ataques à sua infraestrutura.

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