HOME FEEDBACK

Chefe da Polícia Federal chama anistia de ‘capricho político’

Gilmar Mendes defende que o julgamento dos atos de 8 de Janeiro deve ser mantido no âmbito do Judiciário e critica a proposta de revisão das penas. A opinião foi compartilhada durante um seminário na Espanha, onde também destacou a importância de responsabilizar os envolvidos em crimes contra a democracia.

Ministro Gilmar Mendes do STF expressou ceticismo sobre a proposta de revisão das penas dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Ele defendeu que o julgamento permaneça com o Judiciário.

A declaração foi feita no dia 5 de outubro, durante um evento da OAB na Espanha. “Acho fundamental que esse crime fique entregue aos tribunais”, afirmou Mendes, ressaltando a importância de que tanto executores quanto líderes do movimento sejam responsabilizados.

O ministro afirmou que a Corte agiu conforme a Constituição e em defesa da democracia, ressaltando que poderiam estar enfrentando uma história de golpe.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também esteve presente e afirmou que as sanções não devem ser retiradas “por capricho político”. Ele destacou que as investigações revelaram planos graves, incluindo homicídios e ataques à ordem democrática.

Rodrigues se posicionou contra a anistia e pediu que os responsáveis sejam cobrados pelos crimes cometidos. Já o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, optou por não comentar sobre a anistia, já que o assunto ainda passa por análise no Judiciário e Legislativo.

O seminário na Universidade Complutense de Madri discutiu segurança jurídica e jurisdição constitucional, com ingressos a R$ 9 mil.

Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias

Leia mais em jovem-pan