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Chefe do Pentágono repete que ataques ao Irã geraram danos severos e critica relatório que contrariava versão de Trump

Secretário de Defesa defende danos ao programa nuclear iraniano e critica a imprensa. Pete Hegseth também destaca a necessidade de mais cuidado na apuração de informações sobre o conflito.

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, reafirmou nesta quinta-feira (26) que as instalações nucleares do Irã foram "severamente danificadas", conforme anunciado pela CIA.

A declaração foi dada em uma entrevista coletiva, parte do esforço do governo Trump para minimizar o impacto de um relatório de inteligência que contradizia a afirmação do presidente sobre os danos no programa nuclear iraniano.

Hegseth criticou a imprensa, sugerindo que deveria exaltar os feitos de Trump em vez de buscar escândalos. Ele afirmou que "primeiros relatórios são sempre errados" e pediu uma apuração mais cuidadosa das notícias. O secretário também descreveu o relatório da Agência de Inteligência de Defesa como de "baixa confiança".

Questionado sobre o urânio iraniano nas instalações atacadas, Hegseth afirmou que não tinha conhecimento de que o material teria sido movido antes dos ataques, seguindo a versão de Teerã. A inteligência americana, segundo ele, continuará a monitorar a situação.

Um relatório confidencial apontou que os bombardeios teriam apenas atrasado o programa nuclear iraniano em alguns meses, contrariando a afirmação de Trump de que as instalações foram completamente obliteradas.

Após a divulgação da notícia, Trump e aliados acusaram a imprensa de fake news. Hegseth citou o diretor da CIA, John Ratcliffe, que confirmou que o programa nuclear do Irã foi severamente danificado e que várias instalações nucleares teriam que ser reconstruídas ao longo de anos.

Além disso, a análise divulgada pela imprensa representa um desafio para Trump, indicando um risco elevado com pouco saldo, devido ao conflito entre Israel e Irã.

Informações indicam que a Casa Branca planeja limitar o compartilhamento de informações confidenciais com o Congresso após o vazamento do relatório.

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