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Chegada do 6G vai exigir avanços em cibersegurança

Avanços nas redes 5G e 6G trazem riscos significativos ao expandirem a superfície de ataque, exigindo novas estratégias de segurança. Especialistas ressaltam a importância de um enfoque proativo e da arquitetura "zero trust" para proteger dados e dispositivos em um mundo cada vez mais conectado.

S segurança em redes 5G e 6G é essencial devido ao aumento da vulnerabilidade a ataques cibernéticos.

A chegada do 6G promete uma conexão 50 a 100 vezes mais potente, mas também expande a superfície para ataques, principalmente em áreas como eletrodomésticos conectados e cirurgia médica remota.

Paulo Sergio Melo de Carvalho, ex-general do Exército e consultor, destaca avanços em proteção, como:

  • Blockchain e identidades digitais à prova de falsificação.
  • Criptografia reforçada com algoritmos como AES-256.
  • Inteligência artificial que detecta comportamentos suspeitos em tempo real.
  • Rádios inteligentes que evitam interferências.

Na UFMG, o Laboratório de Cibersegurança IA investiga tecnologias para detecção e mitigação de ameaças em tempo real.

Cássio Menezes dos Santos apresenta o conceito de "zero trust", que exige verificação rigorosa para cada acesso, o que é crucial num ambiente com bilhões de dispositivos conectados.

Matheus Rodrigues enfatiza que o 6G integrará o mundo físico, digital e biológico, aumentando significativamente a superfície de ataque e a necessidade de novas abordagens de segurança.

Com o desenvolvimento de computadores quânticos, a criptografia atual pode se tornar obsoleta, exigindo a arquitetura “zero trust” para dispositivos conectados, conforme discutido por Ismar Frango Silveira e Everton Knihs.

Uma falha de segurança pode resultar em grandes crises sociais, como interrupções em serviços essenciais. José Pela Neto ressalta que a falta de segurança pode levar a uma paralisia da sociedade, destacando a gravidade dos possíveis impactos de ataques cibernéticos.

As operadoras de telecomunicações já reconhecem que os métodos antigos não são suficientes e estão adotando medidas proativas para mitigar riscos antes que eles se concretizem.

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