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Cheia no Amazonas afeta mais de 533 mil pessoas e coloca 40 cidades em emergência

Mais de 533 mil pessoas são impactadas pela cheia do Rio Negro, que atinge níveis críticos em várias cidades do Amazonas. A Defesa Civil alerta para os riscos crescentes das inundações, agravados pelas mudanças climáticas e a vulnerabilidade habitacional da região.

Situação de Emergência no Amazonas

Das 62 cidades do Amazonas, 40 estão em situação de emergência devido à cheia do Rio Negro. Outras 18 estão em alerta. Até sábado (5), mais de 533 mil pessoas foram afetadas.

O Centro de Monitoramento da Defesa Civil do Amazonas informou que a altura do Rio Negro em Manaus atingiu 29,02 metros, nível crítico de enchente. Moradores perderam bens e colheitas, com casas alagadas.

Alunos impossibilitados de ir à escola estão tendo aulas online através do projeto Aula em Casa, criado durante a pandemia. Embora este não seja o maior nível histórico, o crescimento rápido da água preocupa, segundo o coronel Francisco Ferreira Máximo Filho.

As chuvas intensas afetaram o Estado, embora as médias estejam abaixo do normal. A Defesa Civil prevê que, em breve, o nível da água se estabilize e comece a diminuir, apesar das chuvas contínuas no norte do Amazonas e em Roraima.

Tradicionalmente, a altura do Rio Negro aumenta a partir de março e diminui em julho. O coronel Máximo atribui esses eventos às mudanças climáticas e alerta para a vulnerabilidade habitacional e infraestrutura no estado.

Como resposta, o Governo do Amazonas enviou 580 toneladas de alimentos, 57 mil copos de água, 72 kits de medicamentos e uma estação móvel de tratamento de água para as áreas afetadas.

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