China abre as portas para exportações do Brasil e sugere açaí
China busca ampliar importações de produtos brasileiros, incluindo carne, em meio a tarifas dos EUA. Relações comerciais se fortalecem com foco em diversificação e cooperação bilateral, especialmente após a visita do presidente Lula.
Embaixada da China busca novos produtos brasileiros, além do café, que já inclui carne tarifada.
Após a habilitação de 183 empresas de café, um comunicado humorístico nas redes sociais destaca restaurantes de rodízio na China, sob a frase: "Churrasco na China? Sim, meus amigos!".
Nos últimos dias, tem havido ensinamentos sobre como vender online e em feiras de comércio em Xiamen, com a mensagem de que "a China está de portas abertas" para produtos brasileiros.
A ApexBrasil realiza campanhas de marketing na China desde a visita do presidente Lula, promovendo café e açaí através de redes locais.
A relação Brasil-China ganha importância estratégica, evidenciada em uma ligação entre Celso Amorim e Wang Yi, onde falaram sobre cooperação e resistência a tarifas abusivas dos EUA.
Wang expressou apoio ao Brasil, rechaçando "interferências irracionais" e defendendo a solidariedade no Sul Global por meio dos Brics.
Amorim reafirmou a importância do contato contínuo, mencionando desejos de conversas futuras entre Lula, Xi Jinping e Vladimir Putin.
Com o comércio brasileiro com os EUA reduzindo de 25% para 12% nos últimos anos, a diversificação das exportações para a China se torna crucial, especialmente para produtos além do tradicional.
Embora a relação com a China tenha um histórico de pouca diversificação, há potencial para mudança, mas o fluxo de produtos ainda é predominantemente da China para o Brasil.