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China, América Latina e Caribe: parceiros de futuro compartilhado

A 4ª reunião ministerial do Fórum China-Celac reforça a importância da cooperação e solidariedade entre a China e os países da América Latina e Caribe. Os líderes reafirmaram compromissos em promover paz, desenvolvimento e uma ordem internacional mais justa, com mais de 100 projetos de cooperação nos próximos três anos.

China e América Latina e Caribe enfrentam encruzilhada decisiva. Em meio a mudanças internacionais, a 4ª reunião ministerial do Fórum China-Celac reafirma o compromisso com a independência, paz e multilateralismo, celebrando 10 anos de cooperação.

A fundação do Fórum, anunciada em 2014 pelo presidente Xi Jinping e líderes latino-americanos, culminou na reunião de 2025 em Pequim, onde participaram presidentes como Lula da Silva e Gustavo Petro. O evento resultou na aprovação da Declaração de Beijing e do Plano de Ação Conjunto, que prevê mais de 100 projetos para os próximos três anos.

A China se posiciona como parceira da ALC e garante seu apoio à soberania e desenvolvimento regional, promovendo 5 programas de ação: Solidariedade, Desenvolvimento, Civilização, Paz e Conectividade entre Povos.

Além disso, a China enfatiza que uma ALC próspera gera oportunidades para todos e rejeita tentativas de hegemonia. O volume comercial entre as regiões duplicou na última década, e mais de 200 projetos de infraestrutura foram implementados.

O intercâmbio cultural é essencial, promovendo a comunicação e o respeito mútuo. A China reafirma seu compromisso com a paz global e um sistema internacional justo, buscando o fortalecimento da voz do Sul Global.

Um novo programa de “Conectividade entre Povos” foi lançado, que inclui isenção de vistos para cinco países da ALC e 13.500 bolsas de estudo. Em particular, as relações sino-brasileiras são destacadas como estratégicas e lideram a cooperação regional.

Em novembro de 2024, China e Brasil firmaram um “Consenso de 6 Pontos” sobre a guerra na Ucrânia e lançaram o “Grupo de Amigos da Paz” na ONU, reforçando o paradigma de diálogo e cooperação entre as duas potências do Sul Global.

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