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China anuncia novos estímulos econômicos e ajuda a derrubar dólar no Brasil; entenda

China implementa novas iniciativas para estimular o consumo e aumentar a renda da população em meio a desafios econômicos. Medidas específicas incluem apoio ao bem-estar social e incentivos para a taxa de natalidade, com foco em famílias de baixa renda.

A China anunciará novas medidas para reavivar o consumo da população e aumentar a renda das pessoas, segundo a agência Xinhua. O plano visa apoiar a demanda em uma economia afetada por tarifas dos EUA.

O dólar recuou 0,94%, cotado a R$ 5,689, após as notícias. Investidores aguardam mais detalhes sobre as medidas em uma coletiva de imprensa programada para esta tarde.

As diretrizes do Conselho de Estado incluem:

  • Estabilização dos mercados de ações e imobiliário;
  • Incentivos para aumentar a taxa de natalidade;

Autoridades reconhecem a necessidade de uma recuperação da renda para estimular os gastos. O aumento do consumo é a principal prioridade do relatório anual pela primeira vez em mais de uma década, segundo o presidente Xi Jinping.

Lynn Song, economista-chefe do ING Bank, destacou: "As famílias não podem gastar o que não têm." Apesar de poucos detalhes sobre o aumento dos gastos ainda serem divulgados, o plano reflete uma maior determinação em enfrentar o problema do consumo.

O esforço abrange oito áreas, incluindo melhorias na educação infantil e o sistema de licença remunerada. Hohhot já anunciou novos subsídios para creches.

Analistas da Jefferies afirmam que, em comparação a planos anteriores, este aborda a renda de forma mais direta e foca no bem-estar de grupos de baixa renda.

Dados positivos sobre a atividade econômica da China melhoraram as perspectivas, com crescimento da produção industrial de 5,9% e vendas do varejo subindo 4% em 2025, superando as expectativas.

Mientras isso, o crescimento de investimento em ativos de longo prazo também foi o mais rápido desde 2024. Apesar das incertezas, Song acredita que os riscos estão equilibrados.

A recuperação da atividade chinesa impacta positivamente as moedas emergentes, como o real, e tende a impulsionar as commodities, beneficiando economias dependentes, como a do Brasil.

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