HOME FEEDBACK

China consolida domínio sobre terras raras sem rivais no horizonte

Líder da mineradora Rising Nonferrous Metals reafirma o domínio da China no setor de terras raras, desafiando as tentativas ocidentais de diversificação da cadeia de suprimentos. Especialistas acreditam que a influência chinesa na indústria será difícil de ser quebrada, dada sua posição de menor custo e controle abrangente do mercado.

Zhang Xigang, diretor da Rising Nonferrous Metals Share, afirmou que as tentativas ocidentais de reduzir a dependência da China em terras raras são fadadas ao fracasso.

Ele destaca que os avanços tecnológicos consolidarão a capacidade da China de definir preços no setor e que os mercados internacionais continuarão a depender da cadeia de suprimentos chinesa.

Enquanto Estados Unidos, Europa e Japão buscam alternativas, especialistas acreditam que quebrar a influência chinesa será difícil devido ao controle de custos da China em toda a cadeia de valor.

A China já utilizou controles de exportação para obter vantagens em negociações comerciais, fazendo com que rivais se sintam pressionados.

Atualmente, a China detém 70% da mineração, 90% da separação e processamento e 93% da fabricação de ímãs de terras raras. Apesar do estrangulamento, mantêm preços baixos para desencorajar concorrência.

A estratégia de Pequim inclui o controle estatal do setor e a aquisição de empresas estrangeiras, como a divisão de ímãs da GM em 1995.

Com a crescente demanda por veículos elétricos, Pequim continua a manter cotas de produção elevadas, reduzindo os lucros de concorrentes ocidentais.

Iniciativas do G7 e dos EUA buscam explorar mecanismos para limitar concorrência de ímãs ultrabaratos chineses, mas a verdadeira demanda por alternativas mais caras é incerta.

Segundo analistas, a China será difícil de competir, mantendo sua dominância de mercado e desafiando a inovação ocidental.

Leia mais em folha