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China cria órgão internacional de mediação em Hong Kong para rivalizar com cortes de Haia

A nova Organização Internacional de Mediação visa reforçar a posição de Hong Kong como um centro de negócios e restaurar a confiança no sistema jurídico local. O governo chinês busca expandir sua influência internacional em um momento de crescente rivalidade com os Estados Unidos.

A China assinou um acordo nesta sexta-feira, 30, para criar um órgão de mediação internacional em Hong Kong, equivalente à Corte Internacional de Justiça e à Corte Permanente de Arbitragem em Haia.

Este movimento reflete uma abordagem proativa da China em assuntos internacionais, ampliando sua influência em organizações globais, diferentemente dos Estados Unidos sob Donald Trump.

A iniciativa visa restaurar a reputação de Hong Kong como centro de negócios, afetada pela lei de segurança nacional imposta em 2020, que prejudicou a confiança no sistema jurídico local.

A Organização Internacional de Mediação (IOMed) será lançada no final deste ano ou início de 2026, com o objetivo de promover a resolução amigável de disputas internacionais e fortalecer relações internacionais.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, o novo órgão será o primeiro corpo intergovernamental dedicado à mediação, atuando "em pé de igualdade" com instituições já estabelecidas.

O secretário de Justiça de Hong Kong, Paul Lam, ressaltou que o tribunal foi criado em resposta a forças externas hostis que buscavam desinternacionalizar a cidade.

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