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China critica EUA por “interferência na soberania” do Brasil

China critica interferência dos EUA em julgamento de Bolsonaro, destacando violação de normas da ONU. Porta-voz do ministério reafirma princípios de não interferência e condena uso de tarifas como forma de pressão.

China critica intervenção dos EUA no julgamento de Bolsonaro

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, condenou a tentativa dos EUA de influenciar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta 6ª feira (11.jul.2025).

Ning afirmou que os EUA violam regras da ONU ao interferir em “assuntos internos” brasileiros. Ela destacou:

  • “Igualdade soberana e não interferência em assuntos internos são princípios importantes da Carta da ONU.”
  • “Tarifas não devem ser usadas como instrumento de coerção ou intimidação.”

Na 4ª feira (9.jul), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a “perseguição” a Bolsonaro motivou a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

Trump declarou que o tratamento dado a Bolsonaro é uma “vergonha internacional” e afirmou que o julgamento deve acabar imediatamente.

No dia seguinte, Bolsonaro agradeceu a Trump pelo suporte e atribuiu o “tarifaço” ao atual presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele pediu ação urgente dos Poderes para “resgatar a normalidade institucional”, mas não solicitou a revogação da tarifa.

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