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China critica tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros

A China critica as tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, defendendo a não interferência em assuntos internos. O Brasil, por sua vez, planeja responder com tarifas semelhantes, enquanto Lula reforça a defesa da soberania nacional.

A China critica tarifas dos EUA sobre produtos do Brasil

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, condenou a decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil, a partir de 1º de agosto.

Mao afirmou que “tarifas não devem ser ferramentas de coerção” e destacou a não interferência como princípio básico das Nações Unidas e normas internacionais.

A crítica foi em resposta a Donald Trump, que justificou as tarifas alegando que o Brasil estava tratando mal Jair Bolsonaro e censurando plataformas de mídia americanas.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou que criará um comitê com empresários para revisar a política comercial com os EUA e poderá retaliar com tarifas de 50% sobre produtos americanos, caso não haja um acordo antes de 1º de agosto.

Lula também afirmou que recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar a interferência americana e que retaliações só ocorrerão após a implementação das tarifas.

Em entrevista ao Jornal Nacional, Lula negou que suas críticas na cúpula dos Brics tenham causado a crise e reafirmou a defesa da soberania nacional, destacando a independência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, manifestaram apoio às tarifas dos EUA, com Eduardo defendendo a posição em vídeo e Bolsonaro criticando o governo brasileiro por seu isolamento internacional.

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