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China critica tarifaço de Trump ao Brasil: 'EUA não podem usar tarifas como ferramenta de coerção'

A China defende os princípios da soberania e não-intervenção após o anúncio das novas tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros. O governo brasileiro vê a medida como uma oportunidade para fortalecer laços com Pequim em meio à crise diplomática com Washington.

China critica aumento de tarifas dos EUA para 50% sobre exportações brasileiras, previsto para 1º de agosto.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, afirmou que os EUA não devem usar tarifas como coerção.

O governo brasileiro acredita que essa medida vai aproximar o Brasil da China e reforçar laços políticos.

Essa é a primeira manifestação de Pequim após o anúncio das novas tarifas, que gerou uma crise diplomática entre Washington e Brasília.

Trump, após a cúpula do Brics, aplicou uma sobretaxa de 10% a países que se alinham ao grupo, argumentando que ele tenta enfraquecer os EUA.

O presidente Lula criticou Trump, e disse que intromissões não serão aceitas.

Antes de partir para o Texas, Trump disse que pode dialogar com o Brasil em outro momento.

No início do ano, a China teve uma batalha tarifária com os EUA, resultando em aumentos mútuos de tarifas.

Após negociações, um acordo foi alcançado, reduzindo tarifas para 30% sobre produtos chineses nos EUA e 10% sobre produtos americanos na China.

(*) Com informações do G1

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