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China critica tarifaço de Trump contra Brasil, cita carta da ONU e fala em ‘coerção’ e ‘intimidação’

A China condena tarifas americanas sobre produtos brasileiros, ressaltando a importância da não interferência nas relações internacionais. Enquanto isso, Lula ameaça reciprocidade e considera ações na OMC diante da medida de Trump.

China critica tarifas de Trump sobre produtos brasileiros

O Ministério de Relações Exteriores da China expressou sua desaprovação à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de tarifar em 50% os produtos brasileiros importados pelos EUA, anunciada em 9 de agosto.

A porta-voz do ministério, Mao Ning, destacou que a não interferência em assuntos internos é um princípio fundamental da Carta da ONU.

“As tarifas não devem ser um instrumento de coerção ou intimidação”, afirmou Mao ao comentar a decisão de Trump.

As tarifas começarão a valer a partir de 1º de agosto. Essa é a alíquota mais alta anunciada por Trump desde o início da semana.

Na sexta-feira, Trump comentou que poderá dialogar com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, mas “não agora”. Ele elogiou o ex-presidente Jair Bolsonaro como “muito duro nas negociações”.

Em resposta, Lula declarou que irá impor 50% de tarifas aos EUA caso as medidas de Trump sejam implementadas. Também mencionou a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) e realizar investigações internacionais.

Lula enfatizou que o Brasil busca resolver questões “na conversa” e manterá o diálogo aberto.

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