China defende compra de petróleo da Rússia após ameaças de Trump
China reafirma legitimidade na compra de petróleo russo, desafiando as sanções americanas. O país se compromete a adotar medidas de segurança energética de acordo com seus interesses nacionais, apesar das ameaças de punições.
A China defendeu nesta sexta-feira a compra de petróleo da Rússia, classificando a ação como “legítima”.
O Ministério das Relações Exteriores da China contestou as ameaças dos Estados Unidos sobre sanções secundárias a países que adquirirem petróleo russo, afirmando que:
- “É legítimo e legal promover a cooperação econômica, comercial e energética com todos os países, incluindo a Rússia”.
Pequim anunciou que, mesmo diante das ameaças de sanções, continuará a adotar “medidas razoáveis de segurança energética de acordo com nossos interesses nacionais”.
O presidente Donald Trump mencionou a possibilidade de punir a China da mesma forma que a Índia, que enfrentou uma tarifa extra de 25% por comprar e revender petróleo russo.
Desde a imposição da tarifa “secundária” de 100% sobre Moscou, Trump tem ameaçado países que mantêm comércio com a Rússia, especialmente no setor de petróleo.
Assim como a Índia, outros membros dos BRICS, como China e Brasil, também estão sob a mira de Trump.
O prazo inicial dado ao Kremlin para encerrar a guerra na Ucrânia era de 50 dias, mas foi reduzido para 10.
Na quarta-feira, a Casa Branca anunciou que as sanções secundárias sobre a Rússia começariam a partir de hoje.