China diz que avalia abrir diálogo com os EUA e pede 'sinceridade' a Washington

A China está considerando iniciar conversas comerciais com os EUA, indicando uma possível mudança após o aumento das tarifas por Donald Trump.

O Ministério do Comércio da China destacou que autoridades americanas expressaram disposição para dialogar. A China instou os EUA a demonstrar "sinceridade" nas negociações.

A declaração sugere que o impasse entre as duas maiores economias do mundo pode estar se alterando, após a escalada das tarifas e retaliações mútuas.

O presidente Trump afirmou que o presidente Xi Jinping deve contatá-lo para iniciar as negociações. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, enfatizou que a China precisa dar o primeiro passo.

Efeitos econômicos: Analisando a situação, John Gong, ex-consultor do ministério chinês, comparou a possibilidade de diálogo à "primeira chuva após uma longa seca", indicando que discussões e estratégias internas estão em andamento.

A economia dos EUA teve contrações, enquanto a China enfrenta a pior queda na atividade industrial desde dezembro de 2023.

Ainda há obstáculos. A China espera que os EUA nomeiem uma pessoa-chave, com apoio de Trump, para facilitar um acordo futuro.

Countries como Índia e Japão estão buscando acordos próprios, e a China pode se ver isolada. Woei Chen Ho, economista, mencionou que a elevada tarifa não é sustentável e que as negociações trarão volatilidade ao mercado.

A recente reestruturação no governo de Trump, ampliando o papel de Marco Rubio, pode complicar as relações, especialmente em questões sensíveis como Taiwan.

Rubio confirmou que a China deseja um "acordo de curto prazo" e que as tarifas estão afetando fortemente sua economia. A Casa Branca ainda não comentou.