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China diz que irá ignorar "jogo de tarifas" dos EUA

China ignora ameaças tarifárias dos EUA e reafirma que diálogo só será possível com respeito mútuo. Durante visita ao Camboja, Xi Jinping pede resistência ao protecionismo e destaca a importância da cooperação econômica.

A China não agirá de forma construtiva se os Estados Unidos persistirem com seu "jogo dos números tarifários", afirmou o Ministério das Relações Exteriores chinês. Isso ocorre após a Casa Branca anunciar tarifas de até 245% sobre produtos chineses.

A Casa Branca disse que essas tarifas incluem:

  • 125% de tarifa recíproca
  • 20% para a crise do fentanil
  • Tarifas de 7,5% a 100% sobre produtos específicos

O presidente Donald Trump anunciou tarifas adicionais há duas semanas, revertendo tarifas para vários países, exceto para a China. Em resposta, Pequim aumentou suas próprias tarifas e não está buscando diálogo.

A China apresentou uma nova reclamação à OMC sobre as tarifas dos EUA, alegando violação das regras comerciais. Recentemente, nomeou Li Chenggang como novo negociador comercial, substituindo Wang Shouwen.

Trump está aberto a um acordo, mas insiste que a China precisa dar o primeiro passo. Durante sua viagem ao Sudeste Asiático, Xi Jinping pediu ao Camboja que "resista ao protecionismo", já que as tarifas dos EUA ameaçam suas economias.

O Camboja, parceiro próximo da China, enfrenta uma tarifa de 49% e espera mais cooperação em infraestrutura. No entanto, não houve novos empréstimos da China ao Camboja no último ano, diferente dos anos anteriores.

A visita de Xi é considerada uma ação estratégica no Sudeste Asiático diante das tarifas dos EUA que impactaram a região.

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