China diz que o ‘mercado falou’ após queda acentuada de ações com tarifaço de Trump
China critica tarifas dos EUA e anuncia retaliações comerciais, incluindo novas tarifas e restrições de exportação. Medidas visam proteger sua economia e fortalecer posição no comércio internacional.
China reage a tarifas dos EUA
O governo chinês afirmou, neste sábado, que “o mercado falou” após um novo pacote de tarifas imposto pelo presidente americano Donald Trump.
A resposta surge após a queda acentuada dos mercados de ações dos EUA. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, descreveu as ações dos EUA como “não provocadas e injustificadas”.
Guo pediu que os EUA parem de agir erradamente e resolvam as diferenças comerciais por meio de consultas equitativas, postando uma imagem que retratava a queda dos mercados.
A nova tarifa dos EUA sobre produtos chineses é de 34%, elevando o imposto total para cerca de 70%.
Em resposta, a China anunciou:
- Tarifa recíproca de 34% sobre produtos americanos;
- Controles de exportação em sete categorias de metais de terras raras;
- Inclusão de 11 empresas dos EUA na “lista de entidades não confiáveis”.
Um editorial do Global Times afirmou que a China se tornou “ainda mais confiante” com as pressões tarifárias.
As novas restrições podem impactar o Japão, o segundo maior fabricante mundial de ímãs de terras raras, que são cruciais para sistemas de defesa, submarinos e jatos F-35.
Com as medidas, exportadores de metais de terras raras precisarão de permissão do governo chinês, permitindo que Pequim atrase ou bloqueie vendas.