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China domina Brics e usa bloco para se contrapor ao Ocidente

A China se torna cada vez mais influente no Brics, impulsionando a agenda do bloco e promovendo a discussão sobre o uso de moedas locais em transações comerciais. Apesar da ausência de Xi Jinping, a presença chinesa permanece forte, refletindo uma crescente rivalidade com os Estados Unidos e a Europa.

China consolida poder no Brics mesmo sem presença de Xi Jinping

A cúpula do Brics ocorreu no Rio de Janeiro sem a presença do presidente Xi Jinping, mas a influência da China no bloco é crescente.

Expansão do Brics em 2023 foca na Ásia, aumentando o poder chinês na região e desafiando EUA e Europa.

A proposta de uma moeda própria foi deixada de lado, mas a discussão sobre transações em moedas locais ganhou destaque, favorecendo Pequim na diluição da hegemonia do dólar.

O renminbi tem se destacado nas transações bilaterais, especialmente com a Rússia, onde 95% das trocas são em moeda chinesa.

Ex-presidente Donald Trump ameaçou taxar países do Brics devido ao alinhamento com políticas antiamericanas, mas isso ainda não teve impacto prático.

O Banco dos Brics, presidido por Dilma Rousseff, é uma estrutura essencial para a expansão do bloco, que agora conta com 11 membros plenos e 10 parceiros.

A visão chinesa sobre sua liderança no Brics é expressa no artigo de Jiaxin Liu, que destaca a China como a “força motriz” moldando o bloco para se contrabalançar com o Ocidente.

A configuração do Brics, composto em sua maioria por autocracias, contrasta com o G7, que é dominado por democracias ocidentais.

A ausência de Xi Jinping não indica desinteresse, mas sim a estratégia chinesa de solidificação de seu papel no bloco.

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