China é a economia mais desequilibrada da história moderna, diz Bessent
O secretário do Tesouro destaca a estratégia de Donald Trump para equilibrar o comércio e trazer empregos de volta aos EUA. Bessent critica a economia chinesa e defende a importância de acordos comerciais justos com aliados.
A política tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, busca trazer a indústria de volta ao país, segundo o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em entrevista ao Nikkei Asia.
Bessent destaca que a China é a economia mais desequilibrada da história moderna, com produção voltada ao emprego e não à lucratividade.
Pontos principais da entrevista:
- Política econômica: Baseia-se em impostos, comércio exterior e desregulamentação.
- Reequilíbrio do comércio: O objetivo é reduzir o déficit em conta corrente e trazer empregos de volta aos EUA.
- Tarifas: Devem ser reduzidas à medida que a produção retornar ao país.
- Acordo Japão-EUA: A tarifa automotiva deve cair de 27,5% para 15%, mas sua implementação é indefinida.
- China como rival: Bessent considera a China uma rival econômica e militar complexa.
- Produção excessiva: Aumento da capacidade produtiva da China durante a COVID-19 é uma preocupação.
- Política cambial: O Tesouro faz relatórios anuais sobre manipulação cambial, focando em fatores econômicos e de mercado.
- Independência do Fed: Bessent teme que a independência monetária esteja em risco, enfatizando a necessidade de dados econômicos confiáveis.
A perspectiva é que, ao reequilibrar as relações comerciais e melhorar o ambiente para investimentos, os EUA se tornem mais atraentes para o capital estrangeiro, resultando em uma economia mais forte.
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