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China e Rússia pedem fim das sanções contra o Irã por seu programa nuclear

China e Rússia defendem diálogo e negociação para resolver a crise nuclear iraniana. As sanções unilaterais são vistas como um obstáculo para a paz na região, segundo os representantes dos três países envolvidos.

China e Rússia pediram o fim das sanções "ilegais" contra Teerã durante conversações em Pequim nesta sexta-feira (14), devido à pressão dos EUA sobre o programa nuclear iraniano.

As discussões ocorreram em um contexto diplomático para reativar o acordo nuclear de 2015. O presidente dos EUA, Donald Trump, que retirou o país do acordo em 2018, agora demonstra abertura ao diálogo com o Irã, mas mantém a pressão com novas sanções.

Na quinta-feira, o Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções ao ministro do Petróleo do Irã, Mohsen Paknejad, e a entidades que comercializam petróleo iraniano na China.

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, afirmou que as sanções exacerbam conflitos e defendeu o diálogo. O representante iraniano elogiou a reunião como "construtiva" e os três países reafirmaram a necessidade de acabar com as sanções unilaterais.

  • Kremlin defende os "esforços diplomáticos" e o direito do Irã ao programa nuclear civil.
  • Acusações ocidentais de que o Irã busca desenvolver armas nucleares são negadas pelo país.
  • Desde a retirada dos EUA do acordo, o Irã aumentou o enriquecimento de urânio.

A validade do acordo original termina em outubro, e novas sanções são uma possibilidade.

Trump, desde janeiro, expôs uma abertura ao diálogo, advertindo sobre ações militares caso o Irã se negue a negociar, um movimento criticado pelo líder supremo iraniano, Ali Khamenei.

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