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China e UE reagem em peso a bomba tarifária de Trump e ameaçam forte retaliação

China e União Europeia reagem com firmeza à imposição de tarifas pelos EUA, prometendo retaliações e agravando a tensão comercial global. As bolsas internacionais sentem o impacto imediato, com quedas significativas registradas nos mercados financeiros.

Tarifas Comerciais de Trump Geram Reações Agradáveis

A decisão do presidente Donald Trump de impor tarifas comerciais em larga escala a praticamente todos os parceiros dos EUA gerou grande tensão geopolítica.

Após o anúncio - com as tarifas começando à meia-noite de quinta-feira (3) - China e União Europeia reagiram, chamando a medida de “unilateral” e uma ameaça à estabilidade econômica global.

Pequim prometeu uma retaliação firme. As tarifas americanas agora atingem 54% sobre produtos chineses, somando-se aos 20% impostos no início do ano.

O Ministério do Comércio da China declarou: “A medida ignora os interesses equilibrados das negociações multilaterais.” A relação entre os países pode ficar comprometida.

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, afirmou que a China tomará contramedidas para proteger seus direitos.

A China planeja tarifas sobre produtos agrícolas americanos, restrições a investimentos dos EUA e controles sobre minerais raros, essenciais para indústrias tecnológicas.

Em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o bloco responderá de forma unificada, finalizando um pacote de retaliação de até 26 bilhões de euros (R$ 162 bilhões) em tarifas sobre produtos americanos.

Além disso, autoridades europeias consideram um novo instrumento legal para ampliar suas opções de resposta.

Os impactos já são visíveis: os futuros do S&P 500 caíram mais de 3% e bolsas na Ásia despencaram - mais de 3% no Japão e quase 2% em Hong Kong e Coreia do Sul.

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