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China ignora apelo dos EUA e estabelece protocolo próprio para crise no Oriente Médio

China intensifica medidas de segurança para embarcações no Estreito de Ormuz em meio a tensões no Oriente Médio. A ação reflete a busca por proteger interesses energéticos frente a um cenário geopolítico cada vez mais instável.

Newsletter da China - Edição de 17 de outubro

Com o aumento das hostilidades entre Israel e Irã, analistas questionam a reação da China às ameaças à sua segurança energética. Pequim, que se beneficia das sanções ao petróleo iraniano, enfrenta riscos com as ameaças do Irã de fechar o Estreito de Ormuz.

A Casa Branca pediu apoio da China para evitar a ação iraniana, mas a resposta foi uma nova regra de monitoramento das embarcações chinesas na região. As embarcações devem se comunicar diariamente com suas empresas-sedes, reportando detalhes como:

  • Nome do navio
  • Número de registro
  • Tipo e bandeira
  • Capacidades e portos de partida e destino
  • Tempos de viagem planejados
  • Tamanho da tripulação
  • Movimentos diários na região

Essa medida sugere uma diplomacia focada na proteção das embarcações chinesas, sem facilitar a passagem livre para outros países. A ação remete a uma manobra anterior de Pequim em relação aos ataques houthis no mar Vermelho.

Ciência: Cientistas chineses desenvolveram um laser de fibra de 2 kW que opera sem refrigeração, potencialmente revolucionando aplicações militares e industriais.

Entretenimento: Os Fugglers, "monstros feiosos" de pelúcia, estão em alta na China, competindo com o Labubu. Eles se destacaram no RedNote, alcançando 3,1 milhões de visualizações.

Política: Yu Wenming, ex-diretor da Administração Nacional de Medicina Tradicional Chinesa, está sob investigação por corrupção, junto com outros executivos do setor.

A China planeja uma parada militar em setembro para comemorar os 80 anos da vitória contra o Japão, contando com a presença de líderes como Vladimir Putin e Alexander Lukashenko.

Por que isso importa? A parada busca mostrar a força militar da China em um contexto de tensões globais, mas pode não atrair líderes ocidentais devido ao agravamento das relações com o Ocidente.

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