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China impõe freios para uso de reconhecimento facial no país

Novas regras da CAC estabelecem que o uso de reconhecimento facial requer consentimento explícito dos cidadãos. Medidas visam aumentar a proteção da privacidade, mas não abordam o uso pela segurança pública.

A CAC (Administração do Ciberespaço da China) anunciou, na sexta-feira (21.mar.2025), novas regulamentações sobre reconhecimento facial.

As medidas visam proteger a privacidade dos cidadãos diante de preocupações sobre os riscos dessa tecnologia.

A China é líder em desenvolvimento de reconhecimento facial, usado em seu sistema de segurança pública, incluindo monitoramento de dissidentes e minorias étnicas.

No entanto, o uso pelas forças de segurança não é mencionado nas novas regras, que entrarão em vigor em junho de 2025.

As novas regulamentações estipulam que:

  • Empresas devem obter consentimento explícito dos indivíduos para processar dados faciais.
  • Locais que usam a tecnologia devem ser sinalizados.
  • Alternativas razoáveis devem ser fornecidas a aqueles que não concordam com a verificação facial.

As regras também abordam o uso de reconhecimento facial em hotéis e comunidades fechadas.

Empresas como Sensetime e Megvii investem em pesquisa de tecnologias de imagem visual, impulsionando o avanço do reconhecimento facial.

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