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China inicia recesso político em Beidaihe com foco em ciência e tecnologia

Cai Qi, chefe de gabinete de Xi Jinping, se reuniu com cientistas em Beidaihe, destacando a importância da inovação para o desenvolvimento econômico chinês. O encontro ocorre antes do quarto plenário do Comitê Central, onde serão definidas as metas do novo plano quinquenal.

China, terra do meio - Newsletter 5/9

O chefe de gabinete de Xi Jinping, Cai Qi, participou de um encontro com cientistas em Beidaihe no domingo (3), marcando o início do recesso de verão do Partido Comunista Chinês.

Mais de 30 acadêmicos foram convocados, destacando a importância das áreas de tecnologia, ciência básica e ciências sociais para o desenvolvimento econômico do país.

Beidaihe é um local histórico para articulação política e descanso desde os anos 1950. O recesso, embora simbólico, ajuda a alinhar prioridades antes de eventos-chave no segundo semestre, incluindo o quarto plenário do Comitê Central em outubro, que definirá metas do novo plano quinquenal até 2030.

Xi Jinping enfatizou a importância de ouvir a sociedade na formulação do plano. Participaram do evento também Shi Taifeng e Shen Yiqin, ambos do Partido.

Por que isso é importante: o foco em ciência e inovação reflete a estratégia da China de autossuficiência tecnológica, especialmente em meio à rivalidade com os EUA. O Brasil pode ser impactado, buscando espaço em setores sensíveis.

Outras notícias relevantes:

  • Estudantes chineses na Grã-Bretanha foram pressionados a espionar colegas, segundo um relatório do Centro para a Transparência China-Reino Unido.
  • A China rejeitou a exigência dos EUA para suspender importações de petróleo do Irã e da Rússia, afirmando que agirá conforme seus interesses.
  • A polícia italiana prendeu 13 pessoas em operação contra grupos mafiosos chineses envoltos em tráfico de drogas e exploração sexual.
  • A Tesla sofreu uma queda de 8,4% nas vendas de veículos elétricos na China em julho, enfrentando forte concorrência local.

O enfraquecimento da Tesla destaca os desafios que empresas ocidentais enfrentam na China, com concorrentes domésticos mais fortes e acessíveis.

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