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China inunda Brasil com carros elétricos baratos, provocando reações contrárias

Chegada do maior navio de transporte de carros do mundo gera preocupações na indústria automotiva brasileira. Enquanto a BYD acelera suas operações no Brasil, líderes do setor temem impactos na produção local e no emprego.

O maior navio de transporte de carros do mundo completou sua viagem inaugural ao atracar em Itajaí, Santa Catarina, trazendo preocupação ao setor automotivo nacional.

A BYD, líder em carros elétricos, está expandindo suas operações no Brasil, atraindo críticas de representantes da indústria local sobre o impacto na produção nacional e empregos.

Desde o início do ano, a BYD enviou cerca de 22 mil veículos ao Brasil, e as importações de carros chineses devem crescer 40%, representando 8% das vendas totais.

Grupos industriais pedem que o governo antecipe o aumento do imposto de importação sobre carros elétricos de 10% para 35%, alegando que a China se beneficia de tarifas menores enquanto não investe na produção local.

O Brasil é um mercado atraente, sendo o sexto maior em volume global. No entanto, enfrenta desafios com barreiras comerciais em outros países e a relação lenta com a indústria chinesa.

A BYD está construindo uma fábrica em Camaçari, Bahia, mas o cronograma de produção foi adiado para dezembro de 2026 devido a problemas trabalhistas.

A GWM também atrasou sua produção no Brasil e negocia com fornecedores locais. Apesar disso, o movimento de carros "verdes" depende atualmente das importações chinesas.

O governo está analisando o pedido de antecipação das tarifas, enquanto a COP30 ocorrerá em Belém este ano, enfatizando a necessidade de um mercado elétrico forte.

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