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China promete ajudar exportadores afetados por tarifas de Trump a encontrar compradores locais

China intensifica apoio às empresas exportadoras com foco no mercado interno diante de tensões comerciais. Medidas incluem campanhas de vendas e parcerias com grandes plataformas de e-commerce para impulsionar o consumo doméstico.

A China anunciou um plano para usar seu mercado interno como apoio às empresas que enfrentam "choques externos" devido ao conflito comercial com os Estados Unidos.

O Ministério do Comércio afirmou que o mercado interno pode ajudar as empresas de comércio exterior, propondo promover a estabilização do comércio com a expansão do consumo.

A reunião em Pequim, com o vice-ministro Sheng Qiuping, destacou a necessidade de aproveitar as vantagens do mercado de escala superdimensionada.

Plataformas de e-commerce como JD.com e Alibaba estão lançando programas para apoiar os exportadores. A JD.com, por exemplo, planeja comprar produtos no valor de 200 bilhões de yuans (US$ 27,4 bilhões) para fortalecer a comercialização interna.

Contudo, compensar a perda de vendas para os EUA será um desafio devido à instabilidade na confiança empresarial e no sentimento do consumidor na China, além de um mercado de trabalho fraco.

O excesso de capacidade em setores específicos tem gerado concorrência acirrada e pressões deflacionárias.

O Ministério já mencionou a intenção de apoiar associações setoriais e plataformas de e-commerce na colaboração com exportadores.

No domingo, iniciou-se uma campanha na província de Hainan para incentivar as vendas de produtos feitos para exportação. A iniciativa envolve setores como produtos mecânicos, têxteis, alimentos, entre outros, com planos de expansão para dez províncias.

Exportadores já estão utilizando redes sociais para oferecer descontos em produtos originalmente destinados ao exterior, devido ao aumento dos estoques gerado por cancelamentos de pedidos dos EUA.

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