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China reduz emissões de carbono em 1% no 1º semestre de 2025

Redução nas emissões de CO2 na China é impulsionada pelo aumento do uso de energia renovável, especialmente a solar. No entanto, o setor químico apresenta uma exceção ao crescimento do carvão, impactando negativamente as metas climáticas do país.

China registra redução de 1% nas emissões de CO2 no 1º semestre de 2025, em comparação a 2024, segundo estudo do CREA (Centro de Pesquisa sobre Energia e Ar Limpo).

A queda se deve ao maior uso de energia renovável na geração elétrica. O setor energético chinês teve redução de 3% nas emissões, sendo a principal fonte de gases de efeito estufa.

O relatório, elaborado por Lauri Myllyvirta para a Carbon Brief, indica que a China pode registrar declínio nas emissões em todo o ano de 2025, impulsionado pela energia solar.

A última redução anual de emissões foi em 2022, devido à pandemia de covid-19. O país se comprometeu a alcançar o pico de emissões até 2030 e a neutralidade de carbono até 2060.

No 1º semestre, o consumo de carvão no setor energético caiu 3%, enquanto o uso de gás para geração elétrica aumentou 6%. As emissões também diminuíram em setores como materiais de construção, metais, cimento e aço.

Entretanto, a indústria química é uma exceção. O uso de carvão para combustíveis sintéticos cresceu 20% neste semestre, adicionando 3% às emissões desde 2020, com previsão de mais 2% até 2029.

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