China restringe pedidos de investimentos por empresas locais nos EUA
Medidas visam fortalecer posição da China em negociações comerciais com os EUA após aumento nas tarifas. Investimentos de empresas chinesas nos Estados Unidos enfrentam novas incertezas, enquanto o governo americano implementa taxações alarmantes.
A China adotou medidas para restringir investimentos de empresas locais nos Estados Unidos, de acordo com fontes anônimas. Isso pode fortalecer a posição de Pequim em futuras negociações comerciais com o governo Donald Trump.
No novo tarifaço anunciado pelo presidente americano, produtos chineses serão taxados em 34%, somando-se aos 20% já impostos, totalizando 54%.
Agências da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento da China foram instruídas a segurar registros de empresas que desejam investir nos EUA. Embora restrições a investimentos não sejam novas, as medidas recentes evidenciam as tensões entre as duas maiores economias do mundo.
Em 2023, os investimentos chineses nos EUA atingiram US$ 6,9 bilhões. Até o momento, não há indícios de que os compromissos já existentes de empresas chinesas ou os títulos do Tesouro americano detidos pela China serão afetados.
Não se sabe por quanto tempo a suspenção de novos investimentos perdurará, aumentando a incerteza para empresas que planejavam investir em fábricas nos EUA para contornar as barreiras tarifárias.
A Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento e o Ministério do Comércio não se pronunciaram sobre o assunto.