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China retalia EUA com tarifa de 125% e pede que europeus se juntem a Pequim contra intimidação de Trump

China aumenta tarifas sobre produtos americanos em resposta às medidas de Donald Trump, intensificando a guerra comercial. O presidente Xi Jinping convida a União Europeia a se opor à "intimidação" dos EUA enquanto as negociações seguem incertas.

China aumenta tarifas sobre produtos americanos para 125%. Esse é mais um passo na guerra comercial com os EUA, após Donald Trump anunciar tarifas globais na semana passada.

O governo chinês agora enfrenta uma taxa de 145% sobre alguns produtos exportados pelos EUA. O presidente Xi Jinping pediu que a União Europeia se una a Pequim contra a "intimidação" americana, afirmando que "não há vencedores em uma guerra tarifária".

Apesar das tensões, Trump diz que ainda espera um "acordo muito bom" com a China. Enquanto isso, o ouro atingiu uma máxima histórica, indicando que investidores buscam ativos mais seguros.

Em relação às tarifas globais, Trump anunciou uma "pausa" de 90 dias na aplicação de tarifas extras, exceto para a China. Uma tarifa universal de 10% será aplicada a todos os outros países, como Brasil e Rússia, que ainda não sofreram aumentos significativos.

As tarifas da China aumentaram drasticamente desde a primeira medida de Trump, que começou em 34%. A sequência de retaliações levou a varias elevações, culminando nas atuais tarifas, com o governo chinês chamando a ação americana de "tirania comercial".

A UE discutirá uma resposta se as negociações com os EUA falharem, como afirmou o ministro das Finanças alemão, Joerg Kukies. Ele ressaltou a importância de cultivar a indústria digital europeia frente aos serviços americanos.

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