China tenta acalmar preocupações sobre fim de subsídios ao consumidor de US$ 42 bilhões
China reafirma continuidade de programa de subsídios após cidades suspenderem planos, criando inquietude sobre sua eficácia. Economistas alertam para possíveis impactos negativos nas vendas no varejo devido ao ajuste nos subsídios e uso indevido.
A China está acelerando esforços para conter preocupações sobre o fim de seu programa de subsídios de 300 bilhões de yuans (US$ 41,7 bilhões), após várias cidades suspenderem ou reduzirem planos de subsídios.
Uma manchete da Xinhua afirmou que "não é verdade" que algumas regiões estão cancelando subsídios, garantindo que o programa continuará.
Cidades como Guangzhou e Foshan já suspenderam subsídios para produtos eletrônicos, enquanto Shenyang limitou o horário para recebimento dos subsídios.
O economista Duncan Wrigley apontou que o financiamento pode estar se esgotando antes do previsto, afetando a continuidade do programa.
As preocupações aumentaram com comerciantes fazendo promoções agressivas para o festival de compras "618", embora Xangai não tenha anunciado suspensão de seu programa.
O programa de subsídios é visto como crucial para impulsionar o consumo, com vendas no varejo crescendo 6,4% em maio, mas abusos no sistema começaram a ser investigados.
- Venda de "carros usados zero quilometragem" gera críticas.
- Concessionárias burlam subsídios comprando carros novos para revendê-los como usados.
- Investigações por práticas de aumento de preços antes de descontos subsidiados.
A NDRC já liberou 162 bilhões de yuans em financiamento e um novo lote está previsto para ser liberado em julho. Um atraso pode impactar o consumo.
A economista Serena Zhou destacou que a perspectiva para o segundo semestre permanece incerta.