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China vê oportunidade de assumir lugar dos EUA na transição energética global após cortes de Trump

As Filipinas enfrentam um dilema ao buscar infraestrutura de energia renovável na China, gerando preocupações sobre segurança nacional em meio a tensões territoriais com Pequim. Apesar do risco, a dependência de tecnologias mais acessíveis da China se torna essencial para o desenvolvimento energético do país.

As Filipinas enfrentam um dilema geopolítico: mantêm relações tensas com a China, marcada por disputas territoriais, mas buscam sua tecnologia de energia renovável.

A China é a principal fornecedora de tecnologia verde a um custo muito menor do que a americana e a europeia, atraindo o interesse filipino.

Gerry P. Magbanua, presidente da Alternergy, destacou que as propostas chinesas para parques eólicos foram "muito menores" que as de concorrentes europeus.

A Iniciativa Cinturão e Rota da China resultou em quase US$ 40 bilhões em investimentos recentes, com US$ 11,8 bilhões destinados à energia verde.

Com o governo de Donald Trump cortando financiamentos climáticos, a China busca se posicionar como a parceira preferencial para desenvolvimento energético na região.

A tensão no Mar do Sul da China fez com que as Filipinas se preocupassem com a dependência energética da China, levando a investigações sobre empresas chinesas operando no país.

O legislador Joey Salceda manifestou preocupações sobre a segurança nacional e a influência chinesa na rede elétrica filipina.

Enquanto isso, Win Gatchalian sinaliza a necessidade de revisões de segurança nos projetos de energia, mas admite que os fornecedores chineses ainda são essenciais devido aos preços acessíveis.

O papel da Usaid foi crucial no estabelecimento de políticas de energia renovável, mas a retirada dos EUA pode favorecer a China.

Atualmente, turbinas chinesas estão sendo instaladas nas Filipinas, com uma crescente presença de fabricantes chineses no mercado local, destacando a urgência da transição energética.

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